sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pré póstumo

Pelas borboletas azuis que sempre me receberam com festa nas visitas às cachoeiras.

Pelos amigos que souberam me deixar ser quem eu quisesse ser.

Pelos amores que souberam preencher meus espaços vazios, físicos e espirituais.

Pelas crianças que me reconheceram mãe, por minutos ou por uma vida toda.

Pela possibilidade de me sentir filha com toda plenitude de cuidado e segurança.

Pelo sentido da vida que vem junto com o cheiro das pessoas de quem eu gosto.

Sinto-me grata.

E sentir-se grata é a melhor forma de despedir-se.

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